
Moscou lamenta que os EUA continuem a retórica de sanções e que os
parceiros não mostrem vontade de compreender o que acontece na Síria,
disse o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov aos jornalistas na
quinta-feira (8).
"Francamente, lamentamos que continuem esta retórica de sanções.
Também lamentamos que os nossos parceiros não queiram e não estejam
prontos para compreender o sentido do que está acontecendo. Na verdade,
revelam uma profunda falta de compreensão com estas tentativas de
substituir a ausência de vontade e incapacidade de ajudar na
regularização síria por ameaças infundadas de sanções", comentou Peskov a
declaração da Casa Branca sobre a hipótese de novas sanções contra a
Rússia devido à questão síria.
"Assim, ao invés de ajudar na regularização na Síria, os nossos parceiros não fazem mais nada e continuam a linha de mais ameaças de introduzir novas sanções absurdas", acrescentou.
"Assim, ao invés de ajudar na regularização na Síria, os nossos parceiros não fazem mais nada e continuam a linha de mais ameaças de introduzir novas sanções absurdas", acrescentou.
Peskov afirmou que não faz sentido comentar a possibilidade de introdução de novas sanções.
"Queremos acreditar que o bom senso predominará e que, digamos, esta retórica seja na realidade somente retórica", disse o porta-voz do Kremlin.
"Queremos acreditar que o bom senso predominará e que, digamos, esta retórica seja na realidade somente retórica", disse o porta-voz do Kremlin.
Na quarta-feira (7), os líderes dos EUA, Reino Unido, Alemanha,
França, Itália e Canadá expressaram a sua prontidão de introduzir
sanções contra os aliados do presidente sírio Bashar Assad. Na
declaração conjunta é dito que a Rússia e o Irã devem exercer influência
sobre a liderança síria em relação à situação em Aleppo.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que os aliados
norte-americanos e europeus podem introduzir mais sanções económicas e
políticas contra a Rússia por causa da Síria.
Fonte: Sputnik