
Dois ucranianos envolvidos no sequestro de militares russos na
Crimeia enfrentam uma acusação à revelia na Rússia, informou a
vice-chefe da assessoria do Comitê de Investigação da Rússia, Svetlana
Petrenko.
"A direção de investigação de crimes ligados ao uso de meios e métodos proibidos de guerra <…> detectou no âmbito do processo judicial sobre o sequestro de dois militares russos — Aleksandr Baranov e Maksim Odintsov — que os cidadãos ucranianos Roman Tkachenko e Sergei Pavlenko estiveram envolvidos na organização deste crime. Em função do papel de cada um deles, são acusados à revelia de 'apoio ao sequestro de uma pessoa'", diz-se no comunicado.
"A direção de investigação de crimes ligados ao uso de meios e métodos proibidos de guerra <…> detectou no âmbito do processo judicial sobre o sequestro de dois militares russos — Aleksandr Baranov e Maksim Odintsov — que os cidadãos ucranianos Roman Tkachenko e Sergei Pavlenko estiveram envolvidos na organização deste crime. Em função do papel de cada um deles, são acusados à revelia de 'apoio ao sequestro de uma pessoa'", diz-se no comunicado.
Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia informou que oficiais
do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla ucraniana) detiveram
de forma ilegal e depois levaram da Crimeia para a Ucrânia dois
militares russos. As autoridades ucranianas tentam fabricar um processo
judicial contra estes militares russos. A fonte da agência russa RIA
Novosti informou mais tarde que os funcionários do SBU atraíram os dois
militares russos, que prestam serviço como contratados, para o posto de
controle fronteiriço em Dzhankoy fingindo que lhes queriam entregar
documentos sobre sua formação superior. Um tribunal local ucraniano
deteve os militares russos para dois meses. Segundo o chefe do SBU,
Vasily Gritsak, estes militares, que antes da reunificação da Crimeia
com a Rússia pertenciam às Forças Armadas ucranianas, foram detidos por
deserção e alta traição.
Fonte: Sputnik